A primeira turma do curso apresentou o Python, uma linguagem de programação de alto nível

O Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI (CEAD/UFPI), por meio dos alunos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Dados, realizou curso de extensão entre os dias 10 e 21 de julho com estudantes do Instituto Federal do Piauí (IFPI). O objetivo da atividade foi iniciar interessados em tecnologia na programação em Python, principalmente alunos do ensino médio que ainda não escolheram uma área de estudo para o ensino superior.

A primeira turma de Gestão de Dados apresentou a linguagem de programação Python para os alunos do ensino médio do IFPI, que, em parceria com a Instituição, está sendo ministrado no laboratório do Campus Sul também para comunidade externa. Segundo a aluna do CEAD/UFPI e organizadora das apresentações, Bárbara Sales, foi gratificante a oportunidade de interação com os adolescentes em relação ao mundo da programação.

“O objetivo da realização de um curso de Programação em Python para alunos do ensino médio é despertar o interesse dos jovens para a área. Ao decorrer dos encontros, os alunos se mostraram bastante interessados e empolgados com cada novidade que estava sendo apresentada. Estamos muito felizes com a realização da primeira atividade de extensão do curso de Tecnologia de Gestão de Dados e pretendemos estender a parceria com o IFPI para a realização de mais cursos”, pontuou Bárbara.

Para o aluno do curso, e também ministrante da atividade de extensão, Airck Lima, a possibilidade de apresentar a área enriquece as potencialidades do ensino sobre as tecnologias. Além disso, Airck ratifica a importância do ensino à distância, favorecendo as diferentes realidades dos acadêmicos.

“Sendo um dos alunos da primeira turma do curso de Gestão de Dados do CEAD/UFPI posso dizer que estou vivenciando um projeto de muito potencial. Além disso, o fato da oferta de certificados, que contribuem na carreira profissional antes da total formação, é um grande atrativo. E isso nos estimula a elaborar atividades como a realizada no IFPI”, explicou Airck.

O coordenador do curso de Gestão de Dados, Prof. Wenner Sampaio, comenta a relevância de agendas desenvolvidas por iniciativa dos próprios alunos, como foi o caso da programação Python para iniciantes.

“Essa iniciativa é importante, pois prepara os nossos alunos para lidar diretamente com o público, é uma preparação para o mercado. Eles conseguem entender, estudar e resolver as demandas exigidas. Então, eles propuseram aplicar o conhecimento deles em uma parceria feita entre as duas instituições, mas mediada pelos discentes envolvidos. E isso serve de espelho para toda a turma. A ideia é que façamos sempre novas parcerias, oferecendo conhecimento e serviços que atendam às demandas sociais”, finalizou o coordenador.

O curso sobre Python aconteceu durante duas semanas, com carga horária e certificação de 40h.  Além dos coordenadores, monitores e ministrantes, os encontros contaram com cerca de 21 adolescentes participantes, sempre no turno da tarde.

A Comissão Eleitoral, constituída para coordenar e executar o processo de consulta à comunidade universitária bem como subsidiar à UFPI quanto à escolha para Coordenador e Subcoordenador do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Dados (CSTGD)/CEAD/UFPI para o período 2023–2025, informa que nesta terça-feira, dia 20 de junho de 2023, das 8h às 18h, horário de Brasília, acontecerá a votação no SIGEleição. O SIGEleição é o sistema eletrônico que vai gerenciar o processo eleitoral de forma on-line e remota com isenção, lisura e segurança de dados.

Toda a comunidade acadêmica (docentes, técnico-administrativos e estudantes) do referido curso poderá participar (segue a listagem dos aptos a votarem). A votação será feita por meio do sistema eletrônico SIGEleição disponível no link, podendo ser acessado por qualquer computador, celular smartphone ou tablet conectado à internet. O acesso ao sistema é feito por meio do login e senha dos usuários previamente cadastrados e já utilizados nos Sistemas SIG da UFPI (por exemplo: SIGAA, SIPAC e SIGRh), sendo o mesmo nome de usuário e senha do SIGAA.

Na Cabine de Votação, o(a) eleitor(a) digitará o número da chapa de sua preferência com 2 (dois) dígitos e, em seguida, apertar o botão “Confirma”. A urna é semelhante à urna eletrônica, sendo necessário verificar a foto do(a) seu(sua) candidato(a), o número para votação e o nome da chapa. O(a) eleitor(a) poderá, também, corrigir o voto no botão laranja ou votar em branco. Após votar na chapa de sua preferência e confirmar, a próxima tela trará uma pergunta de segurança, como forma de confirmar novamente a identidade do(a) eleitor(a) e o voto. Com o voto confirmado, aparecerá nome do(a) eleitor(a), horário e data de votação, e o código do comprovante. Ao final, o(a) eleitor(a) poderá imprimir o comprovante de votação e sair do SIGEleição. 

Confira o convite e a lista dos discentes ativos

Projeto de energia solar em São João do Piauí (Foto:Celeo Redes Brasil)

Aquecimento, transporte, luz e internet. Coisas importantes que fazem parte do cotidiano da vida das pessoas que já é difícil imaginar viver sem. Porém, para que tudo isso funcione se faz necessário fontes que provenham energia. Existem diversas formas de se conseguir energia, algumas delas sendo bastante positivas, como as fontes de energias renováveis.

Agora, o que são as energias renováveis?

São fontes energéticas que se recuperam naturalmente com o tempo e que não se esgotam. Elas se utilizam de recursos que não acabam, tais como os ventos, a radiação solar, o calor geotérmico, as biomassas, a força vinda das ondas e a energia hidráulica.

O coordenador do curso Superior de Tecnologia em Energias Renováveis do Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI (CEAD/UFPI), Prof. Ildemir Santos, discorre um pouco sobre as possibilidades de energia renovável. “Mesmo com alguns prejuízos advindos destas formas de energia, com certeza são bem menores que a queima de combustíveis fósseis e o uso de energia nuclear”. Por exemplo, a energia eólica costuma não ser positiva para os pássaros, e a energia hidroelétrica acaba inundando uma área, desviando leito dos rios e contribuindo para a emissão de dióxido de carbono. “Porém, por sempre estarem disponíveis na natureza, se tem a possibilidade de produzir energia renovável em quase todo lugar do mundo, sem falar que com o avanço da tecnologia, as energias renováveis ficam cada vez mais eficientes e respeitosas com o meio ambiente”, complementa o Prof. Ildemir.

O uso dessas energias em terras piauienses

Trazendo para uma realidade mais próxima, o Piauí é destaque na produção de energia renovável. De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o estado nordestino ocupa a quarta posição entre os maiores estados produtores de energia eólica do país. Ainda contando com a energia solar que produz, o Piauí consegue o dobro da eletricidade que precisa.

Contando com 60 usinas de energia solar em operação (a maior delas em São Gonçalo do Gurgueia), o Piauí tem o maior parque solar em operação na América Latina, contando com mais de 2 milhões de painéis solares. Não bastasse ter o maior parque solar da América latina, o estado também possui o maior parque de energia eólica em operação do continente sul-americano, com 230 turbinas em atividade, localizadas nos municípios de Lagoa do Barro, Queimada Nova e Dom Inocêncio.

Energias Renováveis no CEAD/UFPI

No ano de 2022, o CEAD/UFPI abriu o curso Superior de Tecnologia em Energias Renováveis. De acordo com Ildemir Santos, também vice-diretor do CEAD/UFPI, a graduação disponibiliza à sociedade profissionais capazes de atender às demandas crescentes.

“Com três anos de duração, o nosso curso do setor de controle e indústria busca capacitar e ensinar nossos alunos para que sejam capazes de lidar com a eletricidade, instalações fotovoltaicas, sistemas de energia diversos e mais. Nesse sentido, a formação tem o propósito de contribuir para o desenvolvimento regional e do estado ao preparar profissionais capacitados, que possam atender à crescente demanda na área de produção de energias renováveis, não só no quesito econômico, mas também no fator de preservar o meio ambiente”, finaliza.

O curso é realizado de forma semipresencial, em razão da legislação e a necessidade do ensino prático. Porém, um curso dinâmico que busca se adequar às necessidades dos alunos e seus horários diferenciados, como o horário noturno e os finais de semana.