Lançamento: MEC visita CEAD/UFPI para lançamento de Especializações

 Evento aconteceu na quinta (27) e reuniu professores, coordenadores e comitiva do Ministério da Educação

O Ministério da Educação - MEC e a Universidade Federal do Piauí - UFPI, por meio do Centro de Educação Aberta e a Distância - CEAD/UFPI, realizaram, na última quinta-feira (27), a Aula Inaugural dos Cursos de Especializações para Formadores do Programa Escola das Adolescências. O evento foi realizado no Auditório do Departamento de Biologia - CCN/UFPI, com transmissão pelos canais do CEAD/UFPI e do MEC no YouTube. A aula magna contou com a participação da coordenadora-geral de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Tereza Farias,  consultor da Coordenação-Geral de Ensino Fundamental da Secretaria de Educação Básica do MEC,  Victor Eyng, e a coordenadora de Formação de Professores da Educação Básica do MEC, Leda Bitencourt.

O vice-reitor da UFPI, Prof. Edmilson Moura, ressaltou a importância da formação de profissionais da Educação Básica. “A educação é a base de qualquer sociedade que deseja crescer e se desenvolver. E no coração desse processo, estão os professores do Ensino Fundamental. Eles não apenas transmitem conhecimento, mas moldam o futuro de nossas crianças e jovens adolescentes. Por isso, investir na capacitação contínua desses profissionais, que é a proposta da Escola das Adolescências, não é nenhum luxo, mas uma necessidade. Um professor bem preparado tem mais recursos para tornar o aprendizado dinâmico, para lidar com os desafios da sala de aula e para inspirar seus alunos a serem cidadãos críticos e participativos”, comentou.

A diretora do CEAD/UFPI, Prof.ª Lívia Nery, destacou o cuidado na execução das políticas públicas para a juventude. “É com muita alegria que nós damos início  a essa grande oferta em parceria com o Ministério da Educação, uma parceria que tem sido feita com muita seriedade, atenção, respeito e carinho aos entes do regime de colaboração envolvidos. Eu gosto de dizer que política pública, para dar certo, precisa de muita atenção, seriedade e financiamento. Mas carinho é um elemento fundamental”, pontuou.

A diretora ainda reforça a missão da instituição de ensino público e de qualidade. “É nossa função social, enquanto Universidade, devolver à sociedade pessoas bem formadas, tendo as suas etapas respeitadas. Esses estudantes da Educação Básica, enquanto adolescentes, fazem o mesmo percurso formativo, porém precisam de olhares diferentes e atentos. E é isso que nós vemos aqui, uma política pensada e feita como muita seriedade. Portanto, a palavra do CEAD/UFPI hoje, enquanto diretora deste Centro, é gratidão pela confiança do Ministério da Educação no conjunto de professores e professoras que fazem essa Universidade, que abraçam essa perspectiva”, concluiu Lívia Nery.

O consultor da Coordenação-Geral de Ensino Fundamental do MEC, Prof. Victor Both Eyng, celebrou a realização da aula e o início dos cursos.  “Esses cursos marcam a implementação de uma política de forma muito cuidadosa e intencional, olhando para o desenvolvimento não apenas dos sujeitos foco da política que são os adolescentes, mas de quem vai olhar para o seu processo de desenvolvimento. Então, a gente teve o cuidado de pensar no processo de desenvolvimento dos professores e professoras, dos coordenadores e coordenadoras pedagógicos, das equipes técnicas, das Secretarias de Educação, que vão estar todos os dias lá na ponta, zelando pela implementação dessa política, seja estruturando a política, seja nas salas de aula, dentro dos espaços escolares, no dia a dia, com os sujeitos foco da Escola das Adolescências. São mais de 7 mil professores formadores envolvidos nos 8 cursos de Especializações e cerca de 4.500 profissionais das Secretarias de Educação dos mais de 3.800 municípios aderidos à Política Nacional da Escola das Adolescências”, explicou Eyng.

A aula teve como objetivo mobilizar os professores para aproveitarem os cursos de Especializações e apresentar os objetivos do Programa Escola das Adolescências, visando ampliar o conhecimento sobre essa fase. As Especializações integram dois eixos do programa: desenvolvimento profissional e organização curricular e pedagógica. O foco principal é qualificar os formadores que preparam os professores, aprofundando as orientações pedagógicas e curriculares necessárias, além de desenvolver estratégias de escuta e acolhimento para os adolescentes dos Anos Finais. A lista completa dos cursos pode ser acessada na página do CEAD/UFPI.

A coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Prof.ª Tereza Farias, afirmou que esse é um grande desafio. ”Estamos aqui falando de um processo formativo que vai chegar a cerca de 8 mil professores do Ensino Fundamental - Anos Finais -, trazendo na pauta formativa, ou seja, no objeto de trabalho cotidiano desses quase 8 mil professores e professoras, a ampliação de um repertório de formação sobre os sujeitos com os quais eles se deparam todos os dias na sua sala de aula”, destacou.  

A Política Nacional Escola das Adolescências foi lançada com o objetivo de oferecer apoio técnico e financeiro para a construção de propostas pedagógicas que visem à melhoria da qualidade da educação nos Anos Finais do Ensino Fundamental. A coordenadora de formação de professores da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, Prof.ª Leda Bittencourt, explica que a iniciativa busca estabelecer um diálogo com interesses, contextos e demandas dos jovens, incentivando sua frequência e permanência nas escolas.

“Buscamos, por meio da formação, levar a reflexão e a reação sobre o papel que os adolescentes têm nos Anos Finais do Ensino Fundamental. Lembrando que essa é uma etapa da Educação Básica em que eles entram nos Anos Finais como crianças e se tornam adolescentes. Então, esperamos que todos aproveitem essas Especializações. Um bom curso para todos e que possamos melhorar a qualidade na oferta do ensino e a aprendizagem dos nossos adolescentes”, encerrou.