Projeto de aluno do CEAD/UFPI é selecionado para a 31ª edição da Ciência Jovem

Pesquisa destaca o potencial do xadrez como instrumento de aprendizado, socialização e desenvolvimento cognitivo entre estudantes.
O discente da especialização em Ensino de Xadrez e Formação para o Mundo do Trabalho, do Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal do Piauí (CEAD/UFPI), Professor Antônio Carlos B. S. Júnior, teve seu projeto aprovado para participação na 31ª edição da Ciência Jovem, uma das maiores feiras de ciência do Brasil. A pesquisa intitulada “Conhecendo e Desenvolvendo a Prática Esportiva do Xadrez na Escola e na Vida” será apresentada nos dias 3 e 4 de dezembro, em Recife (PE). O trabalho selecionado tem como objetivo principal integrar o jogo de xadrez ao ambiente escolar, utilizando-o como ferramenta pedagógica e social para o desenvolvimento cognitivo, emocional e relacional dos estudantes. Para isso, o projeto promoveu oficinas teóricas e práticas, despertando o interesse dos alunos e alunas por meio de atividades dinâmicas envolvendo o xadrez.
Antônio Carlos Júnior celebra o reconhecimento do trabalho. “A gente não tinha noção do potencial do projeto. Nossas oficinas eram muito dinâmicas e nem tínhamos a intenção de nos inscrever na Ciência Jovem. Mas nos inscrevemos e fomos selecionados. Para nós, isso já é um prêmio. E agora, com esse reconhecimento e a divulgação do projeto, a felicidade é ainda maior”, afirma o discente.
O trabalho desenvolvido pelo professor Antônio tem gerado impactos significativos na rotina dos alunos, tanto dentro quanto fora da escola. Além de despertar maior interesse pelo xadrez, a iniciativa promoveu a integração entre estudantes de diferentes turmas e contribuiu para o desenvolvimento da concentração e da autoconfiança dos participantes.
Um dos destaques do projeto foi o papel dos estudantes que atuavam como monitores. Eles desenvolveram habilidades de liderança e comunicação ao auxiliar os colegas durante as atividades.

Roberta Barros, Antônio Carlos Júnior e Paula Lucena
A professora Paula Lucena, que colabora com o projeto, destaca a receptividade dos alunos. “Já havia alguns estudantes que gostavam de xadrez e se interessaram de imediato. Outros nunca haviam tido contato com o jogo, mas oferecemos oficinas para todos. Colocamos os alunos que já tinham experiência como monitores para apoiar aqueles que estavam começando”, explica.
A estudante Ana Flávia ressalta a importância de ter participado do projeto e como a dinâmica impactou sua rotina: “O projeto veio num momento de luz. Primeiramente, porque a gente ia aprender a jogar xadrez e, segundo, porque fez a gente sair mais das telas. [...] Com as oficinas de xadrez, quando ele criou o projeto, eu achei tudo muito legal. [...] Na minha opinião, foi surreal. Eu nem imaginava que ia aprender a jogar xadrez”, relata a discente.
A participação na Ciência Jovem representa não apenas o reconhecimento do potencial educativo do projeto, mas também a valorização do ensino aliado à inovação. Ao integrar o xadrez ao cotidiano escolar, o trabalho do professor Antônio Carlos Júnior mostra como práticas pedagógicas criativas podem transformar realidades, promovendo o protagonismo estudantil.

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