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Gincana Ecológica em áreas de mata nativa realizada pelos cursos de Ciências Biológicas e Ciências da Natureza em 2018

  • Publicado: Segunda, 11 de Fevereiro de 2019, 11h54
  • Última atualização em Terça, 19 de Março de 2019, 08h50

Os cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas e Licenciatura em Ciências da Natureza desenvolveram atividades de Educação Ambiental e Noções de Ecologia durante o mês de maio de 2018, em alusão ao mês e Semana Nacional do Meio Ambiente.

Foram realizadas aulas de campo em quatro cidades localizadas de norte a sul do Estado (Buriti dos Lopes, Canto do Buriti, Gilbués e Simões). O evento, que contou com a participação total de três professores organizadores, 13 tutores e 210 alunos (161 de Ciências Biológicas e 49 de Ciências da Natureza), consistiu em um dia inteiro de atividades em locais de mata nativa preservada, com a realização de uma Gincana Ecológica.

 

 1 Participantes em Buriti dos Lopes

Participantes em Buriti dos Lopes

 

No evento, foram adicionadas atividades referentes também às disciplinas de Educação Ambiental (Ciências da Natureza) e Tópicos Especiais de Educação Ambiental (Ciências Biológicas).

Logo na chegada ao local, foram constituídas as equipes mistas entre os dois cursos, por meio de sorteio dos componentes, para que houvesse uma maior interação entre os participantes. Cada participante recebeu um crachá e uma fita de determinada cor que representasse a equipe.

 

2 Local de realização do evento em Gilbués

 Local de realização do evento em Gilbués

 

 3 Equipe azul formada em Simões com o Prof. Cledinaldo Borges Leal

Equipe azul formada em Simões, com o Professor Cledinaldo Borges Leal

 

As provas (desafios) da gincana eram surpresas e não podiam nem ser divulgadas no grupo de WhatsApp da tutoria do curso, somente quando o evento fosse realizado em todos os polos onde o curso é ofertado.

Foram apresentados sequencialmente oito desafios:

1) Criação de um nome para a equipe (ligado à biodiversidade da região);

2) Resposta a perguntas sobre o material disponibilizado nas disciplinas;

3) Coleta de lixo local (inorgânico), separado por classe (pesado ao final);

4) Confecção de roupa natural utilizável, com material natural e mínimo impacto;

5) Confecção de tapete ambiental utilizável, com material natural e mínimo impacto;

6) Dramatização, com enredo envolvendo questão ambiental;

7) Criação de grito de guerra relacionado ao nome da equipe, à disciplina e/ou ao local;

8) Dedicação (cada equipe escolheu uma única pessoa de todas as outras equipes que julgasse ter sido a mais dedicada nas atividades da gincana); em cada polo, o aluno mais votado recebeu uma medalha, sendo o desempate, quando foi o caso, feito por votação dos tutores.

 

4 Lixo coletado em Simões pronto para pesagem e posterior destinação correta

Lixo coletado em Simões, pronto para pesagem e posterior destinação correta

 

5 Roupas naturais confeccionadas pelos participantes em Canto do Buriti

Roupas naturais confeccionadas pelos participantes em Canto do Buriti

 

6 Tapetes ambientais confeccionados em Buriti dos Lopes

Tapetes ambientais confeccionados em Buriti dos Lopes

 

Não houve exatamente uma equipe vencedora, porém as notas obtidas por cada uma pesavam nas notas de seus componentes nas disciplinas.

Após a gincana, cada equipe teve de elaborar um relatório detalhando as atividades, com fotos ilustrativas e com considerações sobre o aprendizado obtido com o evento, bem como sobre os pontos positivos e negativos da organização do mesmo.

Segundo os idealizadores e organizadores do evento, os professores Cledinaldo Borges Leal, Santina Barbosa de Sousa e Leomá Albuquerque Matos, a realização da Gincana Ecológica foi um ato de coragem e desafio por ser uma aula a céu aberto contando com um grande número de alunos participantes em cada polo, além de ser uma gincana inusitada, pois as equipes eram mistas, com alunos de todas as turmas de ambos os cursos em cada polo, com o objetivo de integração em vez de competição, e por ter sido o primeiro evento na região que, além de não ter deixado poluição, contribuiu de forma bem efetiva para a remoção de resíduos deixados anteriormente por outros visitantes.

Destaca-se ainda que o evento também contribuiu como Prática como Componente Curricular (PCC) para o curso, uma vez que os alunos, durante todas as atividades, foram levados à reflexão de como organizar um evento de tal natureza e amplitude, os cuidados necessários para sua segurança e como utilizar o evento para um aprendizado proveitoso de respeito à natureza.

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