Justiça Restaurativa: Curso de extensão trabalha as práticas da cultura de paz
CEAD/UFPI realiza evento 100% online dividido em quatro segundas-feiras, pela plataforma Google Meet
A história da humanidade é marcada pela crença de que ações punitivas corrigem o comportamento. Soma-se a isso a insatisfação da sociedade com a ineficiência da forma de fazer justiça, com índices alarmantes de violência e criminalidade. Entretanto, com as revelações mais recentes da neurociência, há a possibilidade de refletir e disseminar formas mais eficazes de resolver conflitos, na raiz de suas causas.
Segundo a advogada e facilitadora Wilca Cavalcante, trabalhar a resolução de conflitos, na perspectiva da Justiça Restaurativa, significa incluir todos para participarem como sujeitos de direito, que podem e devem expressar suas opiniões nos temas que lhes afetam e, portanto, se responsabilizar por acordos que restauram as relações rompidas.
"É sair de uma lógica linear e autoritária para abraçar a complexidade das relações de causa e efeito por meio da corresponsabilização e da colaboração. A justiça restaurativa foca em resolver conflitos e promover conexões através de espaços seguros e cooperativos. Ela valoriza a importância das histórias pessoais e da comunicação aberta. No Brasil, os métodos mais conhecidos são os processos circulares, como os círculos de paz e conflitivos. No entanto, o que realmente define uma prática como restaurativa é o seu conteúdo, não apenas a sua forma", explica a advogada.
Desta forma, o Centro de Educação Aberta e a Distância da UFPI (CEAD/UFPI) realiza o curso de extensão 'Justiça Restaurativa e suas práticas na implementação da cultura de paz' a ser realizado em quatro segundas-feiras, nos dias 13, 20 e 27 de maio e no dia 03 de junho de 2024. O curso acontece entre 18h30 e 22h, desenvolvido pela plataforma Google Meet e tem inscrições gratuitas.
A transmissão acontecerá pela sala especificada neste link
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